Na primeira etapa o projeto promoveu mobilizações, oficinas e cursos, durante 15 meses, em seis municípios: Lençóis, Palmeiras, Iraquara, Morro do Chapéu, Wagner e Seabra. Cerca de 1,8 mil pessoas foram mobilizadas e sensibilizadas, 67 sítios de pintura rupestre mapeados, a UFBA realizou 26 oficinas e os técnicos do IPAC 17. Foram propostos nove roteiros de visitação e promovidas sete exposições mostrando os resultados em várias localidades da região.
Foram realizados ainda o Seminário Internacional de Arte Rupestre com estudiosos franceses e a renomada arqueóloga Niéde Guidon, o 5º Seminário de Arte Rupestre, e a 3ª Reunião da Associação Brasileira de Arte Rupestre. Em 2011 foi montada a exposição Circuitos Arqueológicos em Salvador, no Centro Cultural Solar Ferrão, no Pelourinho.
No início de 2012, o secretário de Cultura, Albino Rubim, promoveu juntamente com 22 assessores e técnicos estaduais uma Caravana Cultural por seis municípios na Chapada Diamantina. Além de contatar pessoalmente os prefeitos, secretários municipais e as comunidades, foram distribuídos folders de Patrimônio e Circuitos Arqueológicos, Guias de Orientação aos Municípios sobre legislações de patrimônio, e livros produzidos pelo IPAC.
“O local tem indícios de ocupação humana de grande valor histórico. O circuito é uma forma de garantir que as pessoas façam turismo e tenham acesso à informação de preservação para que futuras gerações entendam e se apropriem dessa riqueza”, afirma o coordenador geral do projeto, o arqueólogo Carlos Etchevarne. “A meta é mostrar que o turismo cultural é um vetor viável para o desenvolvimento econômico sustentável desses municípios e suas populações”, completa Carolina Passos.
Ver a publicação do IPAC, Conversando com o Patrimônio, número 6: