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Ação Curricular em Comunidade e em Sociedade 2017.2

As atividades da ACCS estarão voltadas para a divulgação do patrimônio arqueológico regional, especialmente aquele correspondente às populações pré-coloniais e aos dos núcleos de mineração do século XIX e XX. O objetivo é promover a sensibilização acerca desse conjunto de vestígios, de maneira a preparar crianças e jovens para a preservação e boa gestão desses.

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A programação é essencialmente pedagógica e envolve atividades de oficinas e visitas técnicas a sítios arqueológicos nas proximidades das escolas. Pretende-se ainda a formação prática sobre o manejo de sítios, mas sobre tudo se enfatizara sobre o potencial documental que os sítios e materiais arqueológicos representam. Nesse sentido, nos encontros programados, se estabelecerá diálogo entre estudantes da ACCS e alunos das escolas rurais, reconhecendo que existe sempre uma percepção e um entendimento particular sobre os vestígios arqueológicos.

Piragiba: Escavacando uma história

Piragiba

Por volta dos anos de 1970, uma grande cheia do riacho que passa pela vila de Piragiba faz surgir uma imensa quantidade de urnas funerárias indígenas antigas. Em 1992, uma equipe de arqueólogos da Universidade Federal da Bahia é acionada para examinar os achados. Surgem daí descobertas sobre a história da vila, sobre as antigas ocupações humanas na região, bem como sobre o cotidiano dos moradores de Piragiba. A proximidade dos trabalhos arqueológicos com o cotidiano da vila foi um dos desafios da pesquisa e um dos principais elementos da descoberta. Toda a vila foi transformada em um imenso palco de pesquisa arqueológica.

Direção: Luydy Fernandes & Anderson Silveira
Duração: 46:25 m.
Produção: Doc4U
Apoio: Instituto Júlio Cesar Mello de Oliveira
Realização: Recôncavo Arqueológico (UFRB) & Bahia Arqueológica (UFBA)
Patrocínio: Fapesb & Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia

I Encontro de Agentes Patrimoniais da Bahia

O I Encontro de Agentes Patrimoniais de Lençóis constitui uma das primeiras ações programadas para a Segunda Etapa do Projeto Circuitos Arqueológicos de Visitação da Chapada Diamantina (Convênio UFBA/IPAC). O mesmo dá início à construção de uma rede social de pessoas interessadas e compromissadas na pesquisa, preservação e gestão do patrimônio arqueológico, em especial os sítios de arte rupestre, do Estado da Bahia. Deste modo, o evento vem a estimular o conhecimento e o fortalecimento de iniciativas individuais ou coletivas através de apresentações e discussões que permitirão preparar um mapa de ocorrências de sítios, de pessoas ou equipes atuantes. Ao mesmo tempo, pretende-se consolidar um locus de convergência de informações para preparar diretrizes de trabalho a curto, médio e longo prazo.

PÚBLICO ALVO: O I Encontro de Agentes Patrimoniais será aberto ao público interessado na preservação, gestão e pesquisa do patrimônio arqueológico, em especial os sítios de pinturas e gravuras rupestres.

COMUNICAÇÕES: Os inscritos nas comunicações do evento terão 15min para suas apresentações, devendo considerar os seguintes tópicos: nome e perfil do grupo ou pessoa física, os tipos de ações que realizam e registros visuais com imagens dos sítios e mapas de localização.

INSCRIÇÕES: Clique aqui para realizar a sua inscrição gratuita.

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Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Vencedor nacional na categoria Patrimônio Arqueológico, o projeto Circuitos Arqueológicos: Práticas Sociais da Arqueologia na Chapada Diamantina – Bahia, proposto pelo Prof. Carlos Etchevarne, foi premiado durante a cerimônia oficial em Brasília, neste 17 de outubro 2013.

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O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é uma homenagem ao primeiro presidente do IPHAN e foi criado em 1987 em reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro. A partir deste ano, está dividido oito categorias:

  1. Patrimônio Material: Bens Imóveis e Paisagens Naturais e Culturais
  2. Patrimônio Material: Bens Móveis e Acervos Documentais
  3. Patrimônio Imaterial
  4. Patrimônio Arqueológico
  5. Políticas públicas, programas e projetos governamentais
  6. Responsabilidade Social
  7. Comunicação e mobilização social
  8. Ações Educativas

Essa inovação organiza mais claramente a participação de profissionais, empresas, poder público, comunidades e instituições de sociedade civil, ao estimular a participação de arquitetos, urbanistas, restauradores, paisagistas, engenheiros e outros profissionais que desenvolvem atividades neste campo do conhecimento; e ao valorizar as ações empreendidas por entidades governamentais voltadas para políticas públicas; empresas que desenvolvem ações de responsabilidade social para a preservação do patrimônio e entidades da sociedade civil dedicadas à educação patrimonial, mobilização e comunicação social.

O evento contou com a presença da presidente do IPHAN Jurema Machado, de vários superintendentes regionais, a exemplo do sr. Carlos Amorim de Salvador, entre outros diretores e funcionários do referido órgão. Além de representantes do IPHAN, estavam presentes na platéia diversas autoridades do Distrito Federal, Diplomatas e, principalmente, representantes de vários setores do Ministério da Cultura.

O discurso do Prof. Carlos Etchevarne, enfatizou a importância desse prêmio como forma de reconhecimento das ações da equipe do Bahia Arqueológica e a relevância das atividades educativas e arqueológicas desenvolvidas em conjunto com as comunidades da Chapada Diamantina.

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O advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898 em Belo Horizonte. Foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil. Iniciou a vida política como chefe de gabinete de Francisco Campos, atuando na equipe que integrou o Ministério da Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas. Entre 1934 e 1945, período em que Gustavo Capanema era ministro da Educação, Rodrigo Melo Franco de Andrade integrou o grupo formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil. Em 1937 fundou o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual IPHAN, que presidiu até 1967.

Mais informações: Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico.

Patrimônio Arqueológico da Bahia

Resumo: Quisemos apresentar uma pequena amostragem do portentoso conjunto de sítios arqueológicos existentes no território baiano que, em grande parte, ainda hoje espera ser catalogado, classificado, estudado e incorporado a um programa de preservação e gestão pública. É fascinante pensar no enorme acervo de documentos arqueológicos, distribuído em toda a extensão do estado, que permitiria recompor aspectos socioculturais das populações que o habitaram em diferentes momentos históricos, das mais antigas sociedades pré-coloniais até os grupos pós-coloniais que formaram parte do processo de industrialização da Bahia, no século XIX.

Título: Patrimônio arqueológico da Bahia.
Autor: Etchevarne, Carlos; Pimentel, Rita (org.)
Editora: SEI, Salvador.
Ano: 2011.
ISBN: 978-85-85976-89-7

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