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V Reunião da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) – Sessão Nordeste

 

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V Reunião da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) – Sessão Nordeste
Tema central: Nós, arqueólogos, e os outros. Ação e reflexão sobre a prática da Arqueologia no Nordeste
Período: 28 a 30 de junho de 2018

Instituições organizadoras: Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia e Universidade Federal de Sergipe

A Sociedade de Arqueologia Brasileira, Sessão Nordeste, escolheu para a edição de 2018 a
cidade de Salvador da Bahia como sede do encontro. Programou-se um evento científico que teve por público alvo, em primeiro lugar, os profissionais arqueólogos, professores e
estudantes dos quatro cursos de graduação e pós-graduação que funcionam no Nordeste,
sejam sócios ou não da SAB. O evento acolheu, naturalmente, os pesquisadores de outras
partes do Brasil que atuam em território nordestino e que desejassem tornar públicas suas
pesquisas.

Ademais, objetivou-se atrair um público de não especialistas, com interesse nas questões essenciais da Arqueologia, seja para aumentar o conhecimento sobre esta ciência, seja porque têm necessidade de compreender o mundo arqueológico por questões educacionais, empresariais, econômicas ou institucionais. Será a ocasião apropriada para que o público em geral possa conhecer os resultados das pesquisas recentes, realizadas em território nordestino, estudos, estes que, é bom destacar, vêm aumentando substancialmente nos últimos anos.

Procurou-se, também, que integrantes do staff administrativo estadual ou municipal também participassem para se familiarizar com todos os aspectos vinculados à prática arqueológica. De fato, sendo esta a primeira vez que a SAB, realiza uma reunião em Salvador, esperava-se que o impacto da reunião pudesse repercutir em outras esferas além da acadêmica, como nos órgãos e instituições que planejam e executam programas econômicos e educacionais, ou no campo das organizações não governamentais que trabalham com comunidades, meio ambiente e patrimônio cultural.

A programação da SAB/NE 2018 teve a participação de cerca de 250 autores, distribuídos em quatro conferências, cinco mesas redondas, seis grupos  temáticos de discussões, quatro sessões de comunicações livres e também apresentação de sessenta pôsteres. No último dia, realizou-se uma excursão a Cachoeira, São Félix e Coqueiros (no Recôncavo da Baía de Todos os Santos). Todas as atividades estiveram centradas na discussão e reflexão sobre o papel que cumprem os arqueólogos no momento atual, na potencialidade da Arqueologia em termos de aportes teóricos e práticos para uma transformação social participativa e sustentável e nos posicionamentos e conquistas que os profissionais da área vêm tendo para alcançar objetivos humanísticos.

O evento caracterizou-se por ser pluri loci, ocorrendo no Teatro Gregório de Mattos, com quatro conferências, e nos Centro Cultural Barroquinha, Museu Eugênio Teixeira Leal e Casa dos Setes Candeeiros do IPHAN, para os grupos temáticos de discussão e mesas de
apresentações orais livres. Houve também visita a uma amostra no Museu Eugênio Leal e à
exposição permanente do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA, além de apresentação de pôsteres no Teatro Gregório de Mattos. Desta maneira, os congressistas puderam circular pelo Centro Histórico de Salvador, apreciando essa singular e marcante paisagem urbana, quando se dirigiam para os locais da programação.

Os membros do Grupo de Pesquisa Bahia Arqueológica participaram ativa e decisivamente
tanto na organização do evento como na coordenação de atividades. O corpo de monitores estava formado por alunos de graduação da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Os estudantes monitores sobressaíram pela eficiência nas tarefas encomendadas e pela simpatia no tratamento dos congressistas.
As apresentações e discussões, de elevado nível, demostraram quanto a Arqueologia do
Nordeste brasileiro tem crescido nos últimos anos, identificando-se novas campo de trabalhos e diversificando-se nas abordagens teóricas e metodológicas. Mas o que realmente marcou o encontro foi o diálogo profícuo, a serenidade nas opiniões e a cordialidade nas conversas dos intervalos, o que permite reconhecer que hoje o respeito, a tolerância e a amizade formam parte consolidada do mundo científico da Arqueologia Nordestina.

 

Carlos Etchevarne

 

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Ação Curricular em Comunidade e em Sociedade 2017.2

As atividades da ACCS estarão voltadas para a divulgação do patrimônio arqueológico regional, especialmente aquele correspondente às populações pré-coloniais e aos dos núcleos de mineração do século XIX e XX. O objetivo é promover a sensibilização acerca desse conjunto de vestígios, de maneira a preparar crianças e jovens para a preservação e boa gestão desses.

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A programação é essencialmente pedagógica e envolve atividades de oficinas e visitas técnicas a sítios arqueológicos nas proximidades das escolas. Pretende-se ainda a formação prática sobre o manejo de sítios, mas sobre tudo se enfatizara sobre o potencial documental que os sítios e materiais arqueológicos representam. Nesse sentido, nos encontros programados, se estabelecerá diálogo entre estudantes da ACCS e alunos das escolas rurais, reconhecendo que existe sempre uma percepção e um entendimento particular sobre os vestígios arqueológicos.

Arqueologia em comunidade (UFBA)

Atividade curricular em comunidade (UFBA 2016.2)

Cada vez mais tornam-se prementes ações dirigidas à preservação, pesquisa e aproveitamento econômico de áreas arqueológicas, tendo em vista o avançado processo  de degradação que estas vêm sofrendo com políticas econômicas que não as consideram como fatores de desenvolvimento comunitário. Acreditamos no processo educativo e na apresentação de proposta alternativas de utilização para que esta situação seja revertida. Esta experiência de ACC pretende dar uma contribuição, ainda como reflexão, para o processo de reversão. Neste semestre será trabalhada a comunidade rural de Morro do Chapéu. A escolha deste município deve-se ao fato que nele já existe em andamento pesquisa arqueológica, vinculada ao Grupo de Pesquisa Bahia Arqueológica (UFBA-CNPQ), que poderá dar suporte logístico, dados resultantes dos estudos feitos e, ainda, introduzi-los na comunidade com que vai se trabalhar. Atividades de extensão foram realizadas pelo Bahia Arqueológica nesse município, especialmente voltadas para educação patrimonial, envolvendo educadores locais, com resultados alentadores. De forma menos sistêmica, cada trabalho de pesquisa empreendido na região, tem procurado envolver à comunidade.

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TV alemã visita e registra sítios arqueológicos da Chapada Diamantina

O Grupo de Pesquisa Bahia Arqueológica (UFBA/CNPQ) apoia a equipe de TV com assessoria científica e na elaboração dos itinerários.

Entre os dias 11 e 13 de julho, uma equipe da TV pública da Alemanha, a ZDF (Zweites Deutsches Fernsehen), efetuou gravações de sítios de pinturas rupestres da Chapada Diamantina. Esses registros fílmicos serão incluídos em uma série de programas chamada Terra X, de grande audiência na Alemanha, especializada em documentários de alta qualidade, sobre história em geral, ciências naturais, ciências geológicas e arqueologia de todas partes do mundo. O documentário em que que apareceram as filmagens da Chapada Diamantina, intitula-se “Os primeiros americanos” , com foco nos famosos achados arqueológicos da Serra da Capivara, no SE do Piaui e nas áreas circunvizinhas.

A equipe de filmagens visitante, composta por oito pessoas entre as quais dois arqueólogos, esteve sob direção de Peter Prestel, conhecido produtor cinematográfico com mais de 200 contribuições em filmes documentários. A produção local, por sua vez, ficou nas mãos do Uwe Weibrecht, promotor cultural alemão radicado no Brasil, profundo conhecedor do Nordeste brasileiro. Weibrecht organizou as visitas com antecedência, contatando ao prof. Carlos Etchevarne, da UFBA, que acompanhou e direcionou o percurso dos registros nos Complexos Arqueológicos Serra das Paridas, em Lençóis, e Lagoa da Velha, em Morro do Chapéu.

O Prof. Etchevarne, que, com o Grupo de Pesquisa Bahia Arqueológica, vem efetuando estudos nessas duas áreas há muitos anos, proporcionou informações substanciais sobre as áreas de pinturas rupestres de ambos complexos, apontando para as especificidades dos painéis, as diferenças gráficas com outras regiões do Brasil e inserção dos afloramentos rochosos na paisagem.  Peter Prestel incorporou ao programa de registros a Vila do Ventura, em Morro do Chapéu, como núcleo urbano vestigial do ciclo do diamante.

Nos dois municípios a equipe contou com a fundamental colaboração de alguns moradores, entre eles cabe destacar o apoio de Renato Hage, ao comando de sua agência de viagem Volta ao Parque, de Lençóis, e de Jaime Mattos, agente patrimonial que acompanhou o grupo com a cordial disponibilidade de sempre, em Morro do Chapéu. Lagoa da Velha 2 (1) Lagoa da Velha 2 (2) Lagoa da Velha 2 (3)

Pelos caminhos da arqueologia e seus universos

MESA REDONDA EM COMEMORAÇÃO AOS 70 ANOS DA UFBA

 

A pesquisa arqueológica tem sido percebida desde sempre como uma atividade que combina o científico e a aventura fantástica,  cujo principal objetivo seria a descoberta de algum sítio monumental em lugares desconhecidos.  As próprias escavações geram uma forte atração que alimenta o imaginário popular e têm um peso preponderante na concepção da figura e da prática do arqueólogo.

Sem pretender desconstruir o que de excepcional e cativante há na Arqueologia, a Mesa Redonda teve por objetivo apresentar, mediante as experiências de professores pesquisadores (Bahia, Para, Portugal, Angola) uma visão um pouco mais realista sobre a prática arqueológica, os seus campos de interesse, métodos e práticas, os seus diferentes objetivos e, sobretudo, as relações que vão se construindo entre o especialista arqueólogo e sua equipe com as diferentes instâncias do entorno social em que a pesquisa se insere.  Enfim, mostrou-se, a um numeroso e entusiasta público, essencialmente estudantil, uma Arqueologia viva, motivadora e profundamente comprometida, científica e socialmente.

Como parte da comemoração dos 70 anos da UFBA, a mesa redonda foi realizada na sexta feira 15 de julho, no PAF1 do Campus de Ondina e esteve coordenada pelo professor da FFCH/UFBA Carlos Etchevarne (Arqueologia da Bahia). Como professoras convidadas participaram Maria Conceição Lopes da Universidade de Coimbra (Arqueologia portuguesa e angolana) e Edithe Pereira  do Museu Emilio Goeldi (Arqueologia amazônica).

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Piragiba: Escavacando uma história

Piragiba

Por volta dos anos de 1970, uma grande cheia do riacho que passa pela vila de Piragiba faz surgir uma imensa quantidade de urnas funerárias indígenas antigas. Em 1992, uma equipe de arqueólogos da Universidade Federal da Bahia é acionada para examinar os achados. Surgem daí descobertas sobre a história da vila, sobre as antigas ocupações humanas na região, bem como sobre o cotidiano dos moradores de Piragiba. A proximidade dos trabalhos arqueológicos com o cotidiano da vila foi um dos desafios da pesquisa e um dos principais elementos da descoberta. Toda a vila foi transformada em um imenso palco de pesquisa arqueológica.

Direção: Luydy Fernandes & Anderson Silveira
Duração: 46:25 m.
Produção: Doc4U
Apoio: Instituto Júlio Cesar Mello de Oliveira
Realização: Recôncavo Arqueológico (UFRB) & Bahia Arqueológica (UFBA)
Patrocínio: Fapesb & Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia

X Simpósio Internacional de Arte Rupestre

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A Associação Brasileira de Arte Rupestre (ABAR), em conjunto com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), através do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia e da Graduação em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre, lança a segunda chamada aos sócios efetivos da ABAR, bem como a novos sócios e pesquisadores interessados em estudos de arte rupestre, para o X Simpósio Internacional de Arte Rupestre – SIAR / V Congresso Nacional da Associação Brasileira de Arte Rupestre – ABAR que se realizará na Universidade Federal do Piauí, Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, Bairro Ininga, Teresina, Piauí, Brasil, de 21 a 25 de julho de 2014.

Tema: Arte Rupestre: pesquisa e inclusão social

É crescente o número de trabalhos arqueológicos envolvendo não só os sítios arqueológicos, ou seja, os vestígios d eixados por grupos humanos que viveram no passado em uma determinada região, como também a população atual, que ocupa esses mesmos espaços e convive quase que diariamente com esses vestígios e, muitas vezes, dependem deles para conseguir meios de sobreviver dignamente. Exemplos de trabalhos desenvolvidos prioritariamente envolvendo este tema são fortemente convidados a serem apresentados no presente evento, que propõe oito sessões temáticas, no interior das quais deverão ser propostas apresentação de trabalhos sob a forma de comunicações orais ou como pôsteres.

Exposição oral: comunicação de 20 minutos, seguida de 10 minutos para perguntas e discussão. As propostas serão agrupadas pela Comissão Científica do Congresso, de acordo com as áreas temáticas selecionadas.
Pôster: apresentação de resultados de pesquisa, sob a forma de cartazes, com tempos exclusivos estabelecidos que permitam a exposição e o diálogo entre os autores e o público.

1. Arqueometria e arte rupestre Luis Carlos Duarte Cavalcante / UFPI (Brazil) and José Domingos Fabris / UFVJM (Brazil).
2. Conservação de sítios rupestres Maria Conceição Soares Meneses Lage / UFPI (Brazil), Joëlle Riss (France), Jacques Brunet (France) and Lorraine Ferraro (Argentina).
3. Turismo e administração de sítios arqueológicos Claudia Alves / UFPE (Brazil), Jacionira Coêlho Silva / UFPI (Brazil) and Domingos Alves de Carvalho Junior / IFPI (Brazil).
4. Pesquisa em arte rupestre e inclusão social Carlos Etchevarne / UFBa (Brazil), Rosiane Limaverde / Casa Grande Foundation (Brazil) and Joina Freitas / UFPI (Brazil).
5. Novas descobertas de sítios de arte rupestre no Brasil Edithe Pereira / Emilio Goeldi Museum (Brazil), Sonia Maria Magalhães Campelo / UFPI (Brazil) and Andrei Isnardis / UFMG (Brazil).
6. Arte rupestre paleoíndia e arquaíca nas Américas Matthias Strecker (Bolivia) and Carlos Etchevarne / UFBa (Brazil).
7. Arte rupestre na Europa, África e Oceania Suely Amancio Martinelli / UFS (Brazil) and Renata Grifoni Cremonesi / Università di Pisa (Italy).
8. Novos métodos de estudo e de análise da arte rupestre Ana Clelia Barradas Correia / UFPI (Brazil), Cynthia Jalles / Museum of Astronomy and Related Sciences MAST / MCTI (Brazil) and Rundsthen Vasques de Nader / Observatory Porto – OV/UFRJ (Brazil).

Submissão de resumos
Endereço eletrônico para o envio dos resumos: http:www.abarup.org.br ou para o e-mail dos coordenadores das sessões. Prazo para submissão de resumos de trabalhos: 18 de novembro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014. Envio de notificação de aceitação: 30 de abril de 2014. Apresentação de propostas: cada associado/a poderá submeter uma proposta com seu nome na autoria principal e participar de outra em co-autoria.

Instruções para elaboração de resumos
Comunicações orais ou em pôsteres: resumos de comunicações de trabalhos, ou para a sessão de pôsteres, em torno de 300 a 400 palavras no máximo, devem incluir objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Incentivamos a cada proponente indicar durante seu registro a modalidade de preferência, mas esclarecemos que a Comissão Organizadora poderá atribuir uma forma de realização alternativa.

Instruções preliminares para o preenchimento do Formulário de Inscrição

Sessão Temática: Indicar um dos números de 1 a 8.
Tipo de apresentação: Sessão Temática ou Pôster
Título do trabalho proposto
Dados de cada autor/a (nome, filiação, endereço de e-mail)
No caso de trabalhos com mais de uma autoria, indicar o/a expositor/a.
No caso das mesas temáticas, indicar o nome do/a coordenador/a.
Não serão permitidas leituras de trabalhos de autores/as in absentia
Para obtenção de certificados, pelo menos um dos autores deve apresentar o trabalho e estar disponível para eventuais perguntas da audiência.
Corpo do texto do resumo (em Word, fonte Arial 11, espaço simples): ajustado aos limites de extensão e dedicado, sobretudo, aos objetivos, metodologia, resultados alcançados e considerações finais. No caso de necessidade de inclusão de referências bibliográficas (máximo 3), estas deverão ser contabilizadas dentro do limite de palavras.
Quaisquer dúvidas ou informações gerais poderão ser enviadas para o seguinte endereço: abarup.org.br
Os resumos dos trabalhos apresentados no X SIAR/V ABAR serão publicados em forma eletrônica.

Pagamentos
Os pagamentos da inscrição ao congresso deverão ser realizados no momento da inscrição ao congresso. Em breve estarão indicadas no Formulário de Inscrição as formas de pagamento disponíveis (paypal
ou depósito em conta bancária).
Até 28 de fevereiro de 2014 – US$ 80
Entre 01/03 e 30/06 de 2014 – US$ 100
Após 01/07 até o momento do congresso – US$ 120
Estudantes e sócio s da ABAR (em dia com as anuidades) terão desconto de 50%
Deverão comprovar sua condição de estudantes, enviando cópia da identidade estudantil vigente ou certificado da IES em que se encontram matriculados.
Os sócios da ABAR comprovam com cópia do pagamento das duas últimas anuidades.